Angola voltou a integrar, nesta sexta-feira (25), a lista cinzenta do Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI), ao lado de Argélia, Costa do Marfim e Líbano. Esta inclusão indica falhas na implementação das recomendações do organismo sobre o combate ao branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e proliferação de armas de destruição em massa.
O retorno à lista cinzenta traz sérios impactos para a economia angolana, com investidores estrangeiros mais cautelosos e uma possível retração nos fluxos de investimento estrangeiro direto (IDE). O país poderá enfrentar taxas de financiamento mais altas, à medida que credores internacionais adotam uma postura mais vigilante nas relações financeiras com Angola.
O setor bancário também será diretamente afetado. Instituições financeiras angolanas enfrentarão a pressão de adotar controles mais rígidos contra a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo, o que pode complicar relações com bancos internacionais e impactar a segurança dos investimentos no país.