
Em Cabinda, o perigo representado pelas valas de drenagem sem cobertura tem se tornado cada vez mais evidente, especialmente durante a temporada de chuvas. O mais recente incidente trágico ocorreu na comuna de Tando Nzinze, no município de Cabinda, onde cinco crianças, com idades entre 6 e 12 anos, morreram afogadas em um poço de água com três metros de profundidade e quatro metros de largura.
As vítimas estavam brincando no poço escavado por uma empresa de construção civil que realiza trabalhos na localidade como parte de um projeto de desenvolvimento. O jurista Domingos João Marques afirmou que a negligência da empresa foi a principal causa do trágico ocorrido, questionando se as medidas de segurança necessárias foram devidamente implementadas para evitar acidentes desse tipo.
Em resposta, a administradora comunal, Eunice Adom, defendeu a empresa, alegando que as obras estão localizadas a três quilômetros da aldeia e, portanto, não justificaria a responsabilização da empresa pela tragédia.
O incidente levanta preocupações sobre a segurança das obras em andamento e a falta de medidas adequadas para proteger a população, especialmente crianças, de acidentes envolvendo poços e valas abertas. A comunidade e as autoridades locais clamam por mais vigilância e intervenções urgentes para evitar novas tragédias.