Cidadãos do Kilamba Kiaxi acusam o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos de retroceder na emissão de Bilhetes de Identidade (B.I.) com a introdução de novas regras que aumentam a morosidade no processo. A marcação presencial, implementada desde a pandemia, tem levado a esperas de até um mês, levando muitos a recorrerem a esquemas de suborno para acelerar o atendimento. Segundo utentes, a situação piora na Repartição de Identificação Civil e Criminal do Palácio da Justiça do Kilamba Kiaxi, onde muitos se sentem obrigados a pagar intermediários ou funcionários para obter o documento rapidamente.
João Benvindo Iânvua, chefe da repartição, justificou a continuidade do sistema de marcação como uma forma de combater práticas indecorosas, mas utentes argumentam que a burocracia e os atrasos persistem, afetando negativamente o acesso ao documento essencial para a vida diária.