A Universidade Metodista de Angola (UMA) aumentou as propinas em mais de 43%, desrespeitando o limite de 30,16% estabelecido pelo Decreto Executivo Conjunto nº 187/23. Este decreto estipula que o aumento máximo das propinas e emolumentos no ensino privado deve seguir a inflação homóloga de maio.
Estudantes de cursos como Enfermagem, Análises e Clínicas, e Arquitetura e Urbanismo enfrentam aumentos de 52.409 para 75.400 kwanzas, valor que supera o teto de 68.216 kwanzas determinado pelo governo. Situação semelhante ocorre nos cursos de Engenharia e Ciências da Saúde, entre outros, gerando protestos e descontentamento entre os estudantes, que consideram o aumento abusivo.
O representante da Associação de Defesa dos Direitos dos Consumidores (ADDIC) critica a medida e pede ao Ministério das Finanças que considere os impactos destas decisões na vida estudantil, com muitos estudantes já pensando em desistir devido ao custo elevado.