
A UNITA denunciou ameaças contra o seu presidente, Adalberto Costa Júnior, e outros dirigentes, apelando à Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar as denúncias. O partido acusa o governo de perseguição política, censura e manipulação judicial, alertando para riscos à democracia.
O Comité Permanente da UNITA considera que há uma tentativa de instrumentalizar a Justiça para desestabilizar a oposição e cita o julgamento em curso no Huambo de sete pessoas acusadas de planejar atos terroristas. Além disso, condena a alegada intimidação de convidados estrangeiros que participariam na Conferência Internacional da Plataforma Democratas por África.
O partido propõe a intervenção de entidades internacionais, como a União Africana e o Tribunal dos Direitos Humanos da ONU, para avaliar a independência do poder judicial e a situação política do país. Também apela à sociedade civil para se mobilizar em defesa do Estado democrático.