Trinta e cinco empresas relataram dificuldades financeiras para cumprir o novo salário mínimo nacional, que foi estipulado em 70 mil kwanzas para o regime geral e 50 mil kwanzas para pequenas empresas. A informação foi divulgada pelo diretor nacional do Trabalho, Antonio Estote.
Segundo Estote, os desafios financeiros enfrentados por essas empresas são significativos, especialmente em um contexto onde algumas já enfrentavam problemas de organização e gestão. Ele destacou que a situação é preocupante, pois as empresas representadas correspondem a 23% do total de entidades que operam no setor.
O diretor enfatizou a importância da adesão das empresas ao novo regime salarial e solicitou que as organizações busquem alternativas para garantir o pagamento aos trabalhadores. O governo está atento a essas questões e planeja realizar ações para apoiar as empresas na transição para os novos patamares salariais.
Além disso, Estote mencionou que as empresas devem buscar o apoio da Organização Geral de Trabalhadores de Angola (UGT) e de outras instituições relevantes para garantir que suas operações não sejam prejudicadas. O objetivo é que a implementação do novo salário mínimo ocorra sem maiores impactos na economia e nos empregos.
A situação financeira das empresas deve ser monitorada de perto, e as autoridades esperam que a comunicação e o diálogo entre o governo e o setor privado possam contribuir para uma adaptação mais suave às novas exigências salariais. A expectativa é que, com o tempo, as empresas consigam se ajustar e garantir o pagamento dos salários estabelecidos, contribuindo assim para a melhoria das condições de trabalho em Angola.