A divulgação da Folha de Informação Rápida (FIR) sobre o mercado de trabalho no II trimestre revela um aumento no “Índice de Sofrimento Económico” em Angola, que subiu de 58,5% para 63,3%. Com uma taxa de desemprego de 32,3% e uma inflação homóloga atingindo 31%, os dados indicam que, apesar de uma leve redução no desemprego juvenil, a economia continua em fracas condições. A informalidade no trabalho também caiu levemente, de 79,8% para 78,4%. Importante destacar que o sofrimento económico afeta desigualmente homens e mulheres, com um aumento de 7,71 pontos percentuais para as mulheres, comparado a apenas 1,7 pontos para os homens, sinalizando a necessidade de políticas mais eficazes para promover a inclusão feminina no mercado de trabalho.