
National Electoral Commission - Angola (CNE) representative checks a voting table for the general elections in the country, Luanda, Angola, 23 August 2017. More than 9.3 million voters registered will elect in the General elections the President, Vice-President of the Republic and 220 deputies to the National Assembly. JOOST DE RAEYMAEKER/LUSA
Organizações da sociedade civil em Angola deram um passo decisivo para garantir a transparência eleitoral nas próximas eleições de 2027. Reunidos em Luanda, líderes de associações juvenis, entidades comunitárias e ativistas debateram estratégias para prevenir fraudes eleitorais e fortalecer a participação cidadã.
O encontro, realizado numa das unidades hoteleiras da capital, ficou marcado pela ausência da imprensa pública, apesar de ter sido convidada antecipadamente. Para os organizadores, essa ausência é um sinal preocupante sobre a falta de abertura e transparência em relação aos processos eleitorais.
Durante o evento, foi apresentado o documento “Estratégia da Sociedade Civil – Eleições 2027”, que estabelece diretrizes para uma atuação coordenada em todo o país. A iniciativa pretende expandir e consolidar uma rede abrangente de observadores eleitorais e defensores da transparência.
“O nosso objetivo é assegurar que os cidadãos possam participar de forma ativa e informada, garantindo que o seu voto seja respeitado”, declarou um dos porta-vozes do movimento. Os organizadores também destacaram a importância de monitorar o processo eleitoral desde o início, incluindo o recenseamento, a campanha e a contagem de votos.
A sociedade civil angolana tem reforçado o seu papel como guardiã da democracia, procurando assegurar que as eleições de 2027 ocorram de forma justa e transparente.