
Familiares e o advogado de quatro ativistas angolanos, presos desde setembro de 2023 e condenados a dois anos e cinco meses de prisão, exigem sua libertação imediata por já terem cumprido metade da pena e apresentarem bom comportamento.
As autoridades, no entanto, permanecem em silêncio. Tanaice Neutro está proibido de receber visitas por suposta indisciplina, enquanto Adolfo Campos aguarda há meses por uma guia médica. Segundo Zola Bambi, advogado dos réus, a negativa da liberdade condicional tem motivação política, restringindo o espaço cívico e silenciando vozes críticas.
As famílias apelam à libertação antes das festividades de fim de ano, denunciando injustiças e ameaçando levar o caso a instâncias internacionais.