Em Luanda, jovens roboteiros, que transportam mercadorias em carrinhos de mão, conseguem ganhar até 180.000 Kz por mês, mais que o dobro do salário mínimo nacional. A actividade, que envolve principalmente menores, sustenta muitas famílias, mas enfrenta declínio devido à crise económica e à concorrência dos kupapatas. Roboteiros como Paulo Camate, que trabalham diariamente no mercado, pedem apoio do Governo para integrar-se no sistema de segurança social, enquanto adaptam-se às dificuldades e poupam para investir em outros negócios.