
O tráfico de seres humanos tem causado um “clima de terror” em várias zonas de Angola, com um foco alarmante no rapto de crianças, que são as principais vítimas. Nos últimos três anos, mais de 200 casos foram registrados, sendo que metade das vítimas foi resgatada e reintegrada. A exploração sexual, o trabalho forçado e o tráfico de órgãos são as formas mais comuns de abuso, afetando principalmente populações vulneráveis, como crianças.
Apesar dos esforços das autoridades e de organizações como a “Ame Dimuno” na sensibilização e denúncia, o problema persiste, com muitas crianças sendo forçadas a trabalhar em setores como agricultura e obras públicas. A situação é descrita como uma ameaça constante, com muitos temendo ser as próximas vítimas.