O Tribunal Supremo de Eldoret, no Quénia, condenou esta segunda-feira (16) o fotógrafo Jacktone Odhiambo a 50 anos de prisão pelo homicídio brutal do ativista LGBT+ Edwin Kiptoo Chiloba, ocorrido há dois anos.
O juiz Reuben Nyakundi considerou as provas apresentadas esmagadoras, destacando análises forenses e de ADN que confirmaram uma relação íntima entre Odhiambo e Chiloba. A autópsia revelou que a vítima morreu sufocada de forma violenta, descrevendo o ato como “diabólico”.
A sentença foi agravada pela ausência de remorso do acusado e pela brutalidade do crime. O caso gerou forte condenação internacional e trouxe à tona debates sobre direitos humanos e segurança da comunidade LGBT+ no país.
A família da vítima continua a exigir respostas, lamentando que o homicídio tenha sido cometido por alguém próximo a Edwin Chiloba.