
Mais de 100 professores que lecionam em áreas remotas de Icolo e Bengo e Quissama denunciam atraso no pagamento de subsídios de isolamento, renda e instalação, pendentes desde a publicação do Decreto Presidencial 67/23, de 7 de março de 2023.
Os docentes acusam as repartições municipais de Educação e as administrações locais de negligência, deixando-os sem os incentivos previstos para zonas de difícil acesso. A situação agravou-se após a elevação de Icolo e Bengo à categoria de província, tornando o processo ainda mais burocrático.
Representantes do Sindicato Nacional de Professores (SINPROF) alertam para uma possível greve, caso os pagamentos não sejam regularizados nos próximos meses.
Por outro lado, a Direção Municipal de Recursos Humanos afirmou que os pagamentos regulares deverão iniciar em janeiro de 2025, mas os retroativos de renda dependem de órgãos como a Delegação Provincial de Finanças, sem previsão para resolução.
O impasse reacende o debate sobre as condições precárias enfrentadas por professores em zonas isoladas, exigindo maior atenção das autoridades para garantir os direitos da classe.