O anúncio do adiamento do reajuste salarial de 25% para os trabalhadores da função pública, previsto para janeiro de 2025, gerou surpresa e indignação entre os funcionários públicos e a sociedade angolana. A medida foi divulgada pelo secretário de Estado para o Trabalho do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), Pedro José Filipe, e é vista como uma violação do acordo firmado entre o Executivo e as Centrais Sindicais, que estabelecia o aumento do salário mínimo para 70 mil kwanzas e 50 mil kwanzas para trabalhadores de microempresas.
O professor Garrido Rola, com mais de 15 anos de experiência no ensino geral, criticou a decisão do Governo do MPLA, chamando-a de “incorreta” e um desrespeito aos trabalhadores. Para ele, o Executivo “menospreza” os angolanos ao adiar a promessa, afirmando que seria melhor não ter assumido tal compromisso. Rola defende que os trabalhadores só alcançarão dignidade quando o MPLA deixar o poder e sugere que o SINPROF realize uma greve para impedir o funcionamento do ensino geral no primeiro trimestre de 2025.
Esse governo é uma autêntica comédia, é uma máquina assassina que vê no sentimento de desgraça e penúria a sua maior vitória, parece que o MPLA ama o que faz, é notório o seu desinteresse pelo bem estar dos angolanos, não nos enganemos mais, ou o MPLA saí do poder ou Angola continuará a viver uma prisão arbitrária e sem provenientes conduzidas por canibais do erário público.