
O presidente sírio deposto, Bashar al-Assad, e sua família fugiram para Moscou após um avanço surpreendentemente rápido das forças rebeldes lideradas pelo grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS). A chegada de Assad à capital russa no domingo, 8, marca o fim de um regime que governou a Síria durante décadas.
Multidões celebraram nas ruas de Damasco, destruindo símbolos do antigo governo e libertando prisioneiros políticos. Enquanto isso, o futuro da Síria permanece incerto, com o HTS liderando o movimento revolucionário, mas enfrentando desafios em um país dividido por facções étnicas, religiosas e políticas.
A queda de Assad é um golpe significativo para aliados regionais, como o Irã, enquanto o líder do HTS, Abu Mohammed al-Golani, busca estabelecer um “Estado sírio livre” baseado em pluralismo, apesar de seu histórico ligado à Al-Qaeda. O destino do país agora está nas mãos de líderes rebeldes e das forças remanescentes em disputa.