
Instituição intensifica investigação de casos de corrupção, peculato e branqueamento de capitais, com destaque para um processo envolvendo figura com foro especial.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) na província do Huambo deu início, desde o começo de 2024, a uma ofensiva contra os crimes económico-financeiros, tendo instaurado 53 processos de inquérito ligados à corrupção, peculato, branqueamento de capitais e outras infrações conexas.
A revelação foi feita pelo procurador provincial do Huambo, Deodato José Paim Santos Inácio, durante a cerimónia de abertura oficial do Mês da Legalidade, realizada esta quarta-feira, 9 de abril. O evento marca também o arranque das comemorações do 46.º aniversário da institucionalização da PGR, enquadradas nas festividades dos 50 anos da Independência Nacional.
Um dos processos foi remetido à Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP), por envolver uma figura com foro especial, cujos detalhes não foram revelados por razões legais.
Além dos casos ligados à corrupção, a PGR do Huambo abriu também 48 processos-crime de natureza diversa. Desses, 20 já estão prontos para julgamento nos tribunais das comarcas do Huambo, Caála e Bailundo, enquanto outros 78 seguem em fase de instrução preparatória.
Como parte do seu compromisso no combate à criminalidade económica e na promoção da legalidade, a PGR realiza nesta sexta-feira, 11 de abril, um colóquio na localidade de Lunada, subordinado ao tema “Combate ao Contrabando de Produtos Petrolíferos”.
De acordo com o procurador Deodato Inácio, esta intensificação das acções judiciais visa não apenas punir os infractores, mas também restaurar a confiança da sociedade nas instituições e consolidar o Estado de Direito em Angol