O tema do passaporte eletrónico em Angola voltou a ganhar destaque com a recente reunião entre o Ministro do Interior, Manuel Homem, e representantes da empresa húngara Any Security Printing Company. O encontro ocorreu na última terça-feira, 28 de janeiro, e contou também com a presença do embaixador húngaro em Angola, András Fazekas.
De acordo com um comunicado do Ministério do Interior, o foco central da audiência foi discutir a implementação do passaporte eletrónico, um projeto que visa modernizar e aumentar a segurança dos documentos de viagem em Angola. A iniciativa é parte de um esforço mais amplo do governo para melhorar a eficiência dos sistemas administrativos e dos serviços proporcionados aos cidadãos.
A proposta de introdução do passaporte eletrónico não é inédita; em 2019, o governo já havia manifestado a intenção de lançar este documento até o final daquele ano. No entanto, em 2020, surgiram informações de que o desenvolvimento e fornecimento do passaporte custariam ao Estado mais de 100 milhões de euros, com a responsabilidade recaindo sobre uma empresa húngara.
Anos depois, a reabertura das discussões sobre o passaporte eletrónico indica um passo significativo em direção à modernização dos serviços públicos. O passaporte eletrónico, que é identificado por um símbolo internacional na capa, incluirá um dispositivo que armazena informações essenciais do titular, como nome, data de nascimento e sexo, garantindo maior segurança e eficiência nos processos de identificação.
Esta nova abordagem reafirma o compromisso do governo angolano em avançar em iniciativas que promovam a modernização administrativa e a melhoria contínua dos serviços destinados aos cidadãos.