
Um grupo de ONGs angolanas apresentou um relatório detalhando irregularidades em obras realizadas no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), levantando suspeitas de corrupção.
O relatório, fruto de seis meses de monitorização, destacou quatro projetos, incluindo uma esquadra de polícia em Benguela com execução financeira superior a 60%, mas inacabada após um ano de paralisação. Em Luanda, irregularidades foram encontradas em obras de escolas e estradas, incluindo falta de transparência e ausência de concursos públicos.
As ONGs questionaram a alocação de verbas e alertaram para empresas sem experiência no setor, criadas exclusivamente para obter contratos. A monitorização seguirá para avaliar se os fundos do PIIM realmente beneficiam as comunidades.