
A visita de Joe Biden a Angola trouxe à tona discussões sobre a soberania do país e seu papel no cenário geopolítico. Analistas e cidadãos se perguntam: Angola ainda é independente ou está à mercê de interesses externos? Para muitos, o país parece estar dividido entre ser uma “colônia” chinesa e americana, com suas riquezas sendo exploradas em troca de empréstimos que beneficiam mais os credores do que os angolanos.
“O país virou um terreno de disputa entre as grandes potências, e os angolanos são os últimos a se beneficiar disso”, comentou um observador político. A dependência econômica, aliada à má gestão e à corrupção, reforça o ciclo em que Angola continua exportando matérias-primas sem agregar valor localmente.
Biden, ao oferecer um empréstimo bilionário, levanta questões sobre os reais interesses por trás dessa “ajuda”. “Ele está aqui para garantir que os recursos estratégicos fluam para os EUA, enquanto o povo angolano continua na miséria”, apontou um crítico.
A situação destaca a urgência de uma gestão mais estratégica e transparente dos recursos naturais do país. Especialistas defendem que Angola deve buscar soluções que priorizem o bem-estar de sua população, evitando o risco de se tornar apenas uma peça no tabuleiro geopolítico das grandes potências.