Um relatório recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT), apresentado nesta terça-feira em Luanda por Lorenzo Mancini, do PNUD, revela que mulheres e raparigas em todo o mundo gastam, no total, 25 milhões de horas diárias na tarefa de acarretar água para suas casas. Essa realidade afeta principalmente aquelas que vivem em áreas sem acesso direto a água potável.
Mancini também destacou a falta de valorização do trabalho doméstico realizado pelas mulheres, frequentemente considerado como desemprego nas estatísticas oficiais, mesmo sendo um trabalho digno. Ele enfatizou ainda a disparidade salarial entre homens e mulheres, que continuam a receber salários desiguais por funções equivalentes.
O fórum sobre a participação dos sindicatos para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que decorre em Angola com o apoio da União Europeia, discutiu a importância da parceria dos sindicatos no desenvolvimento socioeconómico e nos direitos dos trabalhadores, incluindo liberdade sindical, negociação coletiva e proteção social.