Um médico de família de El Bierzo, na província de Leão, Espanha, foi condenado a sete anos e quatro meses de prisão por violar uma paciente de 21 anos. A decisão do Tribunal Superior de Justiça de Castela e Leão rejeitou um recurso apresentado pela defesa, confirmando os crimes ocorridos em outubro de 2021.
Segundo o jornal El País, a vítima havia ido ao consultório do médico para tratar de um problema ginecológico. Devido à ausência de seu médico habitual, outro profissional a atendeu. Durante a consulta, o médico fez perguntas sexuais inapropriadas, pediu que a jovem se despisse e, utilizando lubrificante, começou a “massajar-lhe o clítoris de forma lasciva”, penetrando-a com os dedos repetidamente.
A jovem estava acompanhada pela mãe e pela avó, que ficaram fora da sala por causa das medidas sanitárias da Covid-19. A vítima saiu do consultório em estado de choque e, após conversar com amigos e profissionais da área da saúde, decidiu apresentar queixa às autoridades.
Além da pena de prisão, o médico foi condenado a pagar uma indemnização de 5.000 euros à vítima. A sentença sublinhou a gravidade dos atos cometidos e a violação da confiança depositada no profissional de saúde.