O governo angolano deixou de prestar assistência a 41% das famílias em situação de vulnerabilidade, resultando em um aumento significativo no número de cidadãos sem apoio. Mais de 16 mil famílias, especialmente nas províncias do Cuanza Norte, Benguela, Moxico e Namibe, não receberam qualquer ajuda do governo.
De acordo com cálculos do *Valor Económico*, o número de famílias vulneráveis que obtiveram assistência por meio de cestas básicas caiu drasticamente, passando de 39.383 em 2021 para apenas 23.070 em 2022. Este declínio representa uma diminuição de 16.313 famílias, conforme indicado no Anuário Estatístico da Ação Social de 2022, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Com apenas 2.248 pessoas integradas em atividades geradoras de rendimento, a situação levanta preocupações sobre a eficácia das políticas de assistência social e o impacto nas comunidades mais vulneráveis do país.