A famosa discoteca Lust in Rio, um dos pontos noturnos mais exclusivos de Lisboa, tem sido alvo de suspeitas e investigações devido a ligações com atividades ilícitas, incluindo lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e manipulação de resultados desportivos. Fontes do Imparcial Press indicam que o clube, propriedade de Samuel Lopes, supostamente opera como um centro de movimentação de capitais ilícitos, muitos deles oriundos de esquemas de corrupção em Angola.
Segundo informações, altos funcionários do governo angolano e empresários ligados ao poder utilizariam o Lust in Rio para lavar grandes quantias em dinheiro. Esse dinheiro, frequentemente transportado em malas por pilotos da companhia aérea TAP, seria movimentado em transações ostensivas, com garrafas de champanhe e vodka custando milhares de euros por noite, camuflando assim o fluxo de recursos de origem suspeita.
Além da lavagem de dinheiro, Samuel Lopes é acusado de envolvimento com o tráfico de cocaína, que chega a Lisboa por via marítima e é distribuída por uma rede local de traficantes. Estima-se que o tráfico gere a Lopes aproximadamente 240 mil euros por ano, embora fontes acreditem que o valor real seja bem maior devido às suas ligações com membros das forças de segurança portuguesas, como a PSP e PJ, que supostamente garantem proteção e informações privilegiadas.
Outro aspecto que reforça as suspeitas sobre o Lust in Rio é sua suposta participação em esquemas de manipulação de resultados esportivos. Alegações apontam que figuras influentes, como o modelo Gonçalo Teixeira, teriam acesso a informações privilegiadas para realizar apostas lucrativas em jogos de futebol no Brasil. Dirigentes de clubes portugueses também estariam envolvidos, potencialmente facilitando operações de “match-fixing”.
Diante dessas acusações graves e da ligação do Lust in Rio com membros da elite angolana, como a empresária Isabel dos Santos, investigada por desvios milionários, é cada vez mais urgente uma investigação profunda. Esse cenário revela uma teia de crimes financeiros e operações ilegais que ameaçam a integridade social e econômica de Lisboa, reforçando a necessidade de medidas rigorosas para desmantelar essa rede e punir os envolvidos.