Lula enfatizou a importância de não retroceder em compromissos sociais, como a promoção da igualdade de gênero e a luta contra todas as formas de discriminação. Ele também criticou a convivência com ameaças nucleares, chamando essa situação de inaceitável.
Reconhecendo que os ODS representam um grande avanço diplomático, o presidente alertou que, no ritmo atual, apenas 17% das metas da Agenda 2030 serão atingidas no prazo estipulado. Para enfrentar a fome e a pobreza, Lula anunciou que o Brasil, durante sua presidência do G20, lançará uma aliança global destinada a acelerar a superação desses desafios.
Além disso, ele abordou a insuficiência das reduções de emissões de gases de efeito estufa, afirmando que o mundo não está fazendo o suficiente para proteger o planeta. Lula se comprometeu a trabalhar com a ONU para realizar um balanço ético global visando a ação climática, focando na justiça e na equidade.
O presidente também mencionou a necessidade de um diálogo renovado entre os líderes mundiais e instituições financeiras para discutir a dívida dos países em desenvolvimento e a tributação internacional. Essa iniciativa visa reposicionar a ONU no debate econômico global.
Apesar das oposições, incluindo a da Rússia, o “Pacto para o Futuro” foi adotado por consenso, com o objetivo de traçar um caminho para um futuro melhor diante das crises atuais, como guerras, pobreza e aquecimento global. Lula ressaltou que, embora haja avanços significativos na governança digital, ainda falta ambição e ousadia para enfrentar os desafios globais de maneira eficaz. Ele concluiu que a governança global precisa de transformações estruturais urgentes para recuperar sua eficácia e legitimidade.