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A recente divulgação do logótipo comemorativo dos 50 anos da Independência de Angola está a gerar uma grande polémica nas redes sociais, depois de internautas apontarem semelhanças impressionantes com o logótipo dos 150 anos do Canadá. A discussão rapidamente tomou conta do debate público, levantando questões sobre originalidade e ética no design gráfico oficial do governo.
O logótipo angolano, criado pela agência Ondaka.Lda e apresentado em 2022, foi pensado para representar a trajectória do país desde a independência. No entanto, internautas notaram semelhanças com o design canadiano de 2017, desenvolvido por Genesis Marin para os 150 anos do Canadá. Ambos os logótipos utilizam um design vetorial minimalista, com símbolos nacionais organizados dentro dos números comemorativos.
A grande questão gira em torno da composição visual: enquanto o logótipo canadiano destaca elementos naturais e culturais, como montanhas e a icónica folha de bordo, a versão angolana adota um conceito semelhante, incorporando símbolos históricos e culturais do país.
A semelhança entre os dois projectos gerou reações mistas. Alguns defendem que se trata apenas de uma inspiração legítima dentro das tendências do design gráfico moderno, enquanto outros acusam a criação angolana de ser uma cópia descarada. A polémica reacendeu o debate sobre os limites entre inspiração e plágio, deixando no ar a dúvida: trata-se de uma simples coincidência ou de uma apropriação criativa questionável?