Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA, afirmou que a recente legalização do partido PRA-JA Servir Angola teve como principal motivação desestabilizar a Frente Patriótica Unida (FPU), uma plataforma de oposição que ele assegura continuar estável e unida. Segundo ele, embora o processo tenha tido um fundo político, a FPU mantém sua coesão.
O Tribunal Constitucional angolano legalizou o PRA-JA na semana passada, após um longo processo iniciado em 2019, quando a sua legalização foi negada. Costa Júnior destacou que, mesmo com esta decisão, a FPU, que inclui UNITA, PRA-JA e o Bloco Democrático, segue firme, relembrando que o grupo conquistou 90 deputados nas eleições de 2022.
O líder da UNITA também criticou a situação socioeconômica de Angola, marcada por pobreza extrema e fome, e pediu soluções reais no discurso sobre o Estado da Nação do Presidente João Lourenço, que também foi realizado hoje na Assembleia Nacional.