Um trágico incidente ocorreu no bairro Malueca, no município de Cacuaco, onde Adolfo Gungo Hossi, de 38 anos, foi brutalmente assassinado por seu primo, conhecido apenas como “Canguenga”. O crime aconteceu na madrugada de domingo, 6 de outubro, enquanto Adolfo passava a noite com sua namorada, Laurinda Celestina, de 23 anos, em um quarto arrendado.
Laurinda relatou que, na tarde anterior ao crime, Adolfo e “Canguenga” estavam juntos e mantinham boas relações. No entanto, ao chegarem em casa, o primo apresentou um comportamento agressivo, atacando sua esposa. Apesar dos esforços de Adolfo e Laurinda para acalmar a situação, o clima de tensão se intensificou durante a noite.
Por volta da meia-noite, o primo de Adolfo começou a gritar por socorro, alegando que sua esposa estava tentando matá-lo. Porém, segundo Laurinda, essa era uma simulação; “Canguenga” já havia espancado sua esposa até a perda de consciência e tentou inverter a situação. Em meio ao caos, ele arrombou a janela do quarto onde Adolfo e Laurinda estavam, entrando violentamente no local.
Dada a embriaguez e o estado de vulnerabilidade de Adolfo, que não conseguia se defender, Laurinda tentou intervir, mas foi empurrada. Desesperada, ela saiu em busca de ajuda, enfrentando riscos ao se perder nas ruas da vizinhança. Laurinda finalmente conseguiu se encontrar com um grupo que se apresentou como membros do Serviço de Investigação Criminal (SIC), mas, devido ao seu estado de confusão, não conseguiram chegar ao local do crime imediatamente.
Na manhã seguinte, moradores informaram à polícia sobre o assassinato de Adolfo, que foi encontrado em condições horríveis. Os vizinhos relataram que “Canguenga” estava ouvindo música em alto volume, como se nada tivesse acontecido. O corpo de Adolfo foi encontrado amarrado, com múltiplos ferimentos e sinais de tortura. Sua esposa, que também foi gravemente ferida, não sobreviveu ao ataque.
A família de Adolfo expressou sua indignação e prometeu acompanhar o caso até o final, afirmando que a namorada dele foi testemunha de que ele não havia cometido o ato que “Canguenga” acusava. A comunidade está em choque com a brutalidade do crime, que levanta questões sobre violência doméstica e segurança nas relações familiares.