As eleições em Moçambique, que acontecem hoje para eleger o presidente, membros do Parlamento e governadores provinciais, estão sendo marcadas por um aumento significativo de denúncias de irregularidades. Venâncio Mondlane, um dos líderes da oposição, destacou publicamente diversos casos de fraude eleitoral, alertando que, se essas práticas continuarem, poderão comprometer a legitimidade do processo.
Até o momento, pelo menos 42 casos de ilícitos eleitorais foram reportados e estão sendo acompanhados pelos tribunais em todo o país. Esse cenário de desconfiança e denúncias coloca em dúvida a transparência do processo eleitoral e gera receios de possíveis manipulações nos resultados finais.
Embora a Comissão Nacional de Eleições (CNE) tenha feito um balanço inicial positivo, observadores independentes relatam falhas logísticas e atrasos na distribuição de materiais eleitorais, que podem impactar a credibilidade do pleito.
Diante desse panorama, torna-se essencial uma maior vigilância por parte das autoridades locais e da comunidade internacional para assegurar que os direitos dos eleitores sejam preservados e que o processo democrático seja conduzido de maneira justa e transparente, livre de práticas ilícitas e de qualquer tipo de corrupção.