
Um caso chocante de exploração ilegal foi descoberto em Kilamba, onde um grupo de cinco homens operava um cemitério clandestino. Eles cobravam 4.000 kwanzas por enterro e, em casos envolvendo crianças, o valor era reduzido para 2.500 kwanzas. Durante a operação, dois indivíduos, de 28 e 38 anos, foram detidos no último fim de semana.
As autoridades, representadas pela Direcção de Investigação e Ilícitos Penais (DIIP), estão em busca dos três integrantes restantes do grupo, que permanecem foragidos. Segundo o porta-voz da DIIP, Quintino Ferreira, o grupo geria o cemitério há mais de cinco anos, utilizando os lucros para sustentar suas famílias.
A descoberta do cemitério clandestino levanta questões sérias sobre a regulamentação e fiscalização de serviços funerários na região, além de evidenciar a vulnerabilidade de famílias que, em situações de luto, foram exploradas por esse esquema ilegal. As investigações continuam, e os detidos serão encaminhados ao juiz de garantias para os devidos procedimentos legais.