
Trabalhadores da empresa Socorro Proteção e Segurança, Lda., que prestam serviços no Banco Sol, denunciam a violação contínua de seus direitos trabalhistas. Segundo os relatos, há dois anos a empresa deixou de pagar o décimo terceiro salário e os subsídios de férias. Caso a situação não seja regularizada até o final deste ano, completará o terceiro ano sem o cumprimento dessas obrigações.
Os trabalhadores afirmam que nunca participaram de uma reunião de balanço para explicar os motivos que levaram à suspensão desses direitos. Pelo contrário, relatam que as reuniões realizadas servem apenas para ameaças, onde os gestores afirmam que quem quiser continuar a trabalhar, que permaneça, e quem estiver insatisfeito, que procure outro caminho.
Outro ponto levantado pelos funcionários é a falta de apoio em casos de óbito. De acordo com os relatos, diversos trabalhadores perderam familiares próximos, como pais, mães, filhos e esposas, e não receberam nenhum tipo de auxílio da empresa, mesmo sendo um direito previsto para o trabalhador.
No que diz respeito aos salários, a denúncia revela que a maioria dos funcionários recebe 42 mil kwanzas, enquanto três postos pagam 57 mil kwanzas. Os trabalhadores também destacam que, mesmo após a publicação do novo decreto presidencial estabelecendo a nova tabela salarial do salário mínimo nacional, a empresa se recusa a atualizar os pagamentos.
A Socorro Proteção e Segurança, Lda. pertence ao grupo GEFI, identificado como parte do regime no poder. Os trabalhadores pedem, com urgência, que essa situação seja tornada pública para pressionar a empresa a resolver os problemas apresentados e garantir o cumprimento dos direitos trabalhistas.