O ex-procurador português Orlando Figueira foi detido na terça-feira, 2 de outubro, pela Polícia Judiciária (PJ) após ser condenado a uma pena de prisão efetiva de seis anos e oito meses. A detenção ocorreu no âmbito de um caso de corrupção que envolve o antigo vice-Presidente da República de Angola, Manuel Domingos Vicente, que pagou mais de 760 mil euros a Figueira em troca de benefícios em processos judiciais no Departamento Central de Investigação e Ação Penal.
De acordo com um comunicado da PJ, Figueira foi levado para o Estabelecimento Prisional de Évora, onde cumprirá sua pena pelos crimes de corrupção, branqueamento de capitais, violação de segredo de justiça e falsificação de documento. A detenção foi realizada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção, que localizou e prendeu o ex-procurador, condenado em dezembro de 2018 pelo Juízo Central Criminal do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa.
O mandado de condução ao Estabelecimento Prisional de Évora foi emitido na segunda-feira, e a sua execução foi realizada pela Polícia Judiciária sob determinação do Juízo Central Criminal de Lisboa. A condenação de Figueira reflete a gravidade das acusações e o comprometimento das instituições de justiça em combater a corrupção e a impunidade.
