Empresários angolanos pedem maior flexibilidade da Administração Geral Tributária (AGT) na cobrança de impostos, especialmente para iniciantes. Enoque Armando, empresário no Kwanza Norte, destacou que os altos impostos têm levado várias empresas à falência, agravadas pela inflação e instabilidade cambial.
Na Huíla, Paulo Gaspar, presidente da Associação de Empresários da região sul, alertou que 99% dos empresários da Huíla, Namibe e Cunene estão tecnicamente falidos devido às dívidas e multas impostas pela AGT.
O economista Fábio Manuel sugere uma revisão das políticas fiscais para atrair contribuintes do setor informal, que domina 75% da economia. Ele reforça a importância de investir na capacitação e reconversão econômica em vez de apenas oferecer crédito como incentivo.
Por outro lado, Leonildo Manuel, líder da AGT, denunciou fraudes fiscais, com empresários utilizando terminais de pagamento (TPA) irregulares para sonegar receitas.