Cidadãos e especialistas alertam que o sucesso da nova divisão administrativa do Cuando Cubango depende da construção de estradas para garantir mobilidade e desenvolvimento socioeconômico. Angola passou de 18 para 21 províncias e de 164 para 326 municípios, mas a população vê a mudança com ceticismo.
Júlio Bernardino Biete, da Igreja Evangélica de Angola (IECA), destaca que a falta de vias de acesso é o maior obstáculo e, sem esse investimento, a divisão será inútil. Já o PRÁ-JA SERVIR ANGOLA critica a medida, alegando que pode resultar em desperdício de recursos públicos se não houver fiscalização.
O académico Nelito Kassuata aconselha o governador José Martins a focar no desenvolvimento e a trabalhar em parceria com a juventude e a sociedade civil para transformar a região. As expectativas são de que a nova estrutura administrativa traga melhorias concretas, mas a população exige ações imediatas e eficazes.