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O diretor provincial do Serviço de Investigação Criminal (SIC) na Lunda-Norte, António Martins Chilala, anunciou a proibição da venda de combustível nas bombas localizadas nas proximidades da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC). A decisão foi revelada durante uma reunião com empresários do setor, com o objetivo de combater o crescente contrabando de mercadorias petrolíferas para o Congo.
Em sua intervenção, Chilala destacou que a presença de 12 bombas de combustível na área fronteiriça tem facilitado o transporte ilegal de petróleo, sendo que a maioria do combustível apreendido pelas autoridades tinha como destino a RDC. Ele considerou essa situação “injustificável” em uma região onde a circulação é limitada e os residentes enfrentam condições de vida difíceis.
“Estamos lidando com uma área que se estende por apenas 90 km entre a cidade do Dundo e o município do Cambulo. A realidade da população é de humildade, e não podemos permitir que o contrabando comprometa a segurança e a economia local”, enfatizou o diretor do SIC.
Os empresários que atuam na exportação de combustível para a RDC foram instruídos a entrar em contato com a Administração Geral Tributária para assegurar que suas operações estejam em conformidade com a legislação vigente. Chilala alertou que aqueles que não seguirem essas orientações poderão enfrentar consequências legais.
A reunião teve como finalidade criar um diálogo aberto entre as autoridades e os empresários, com o intuito de desenvolver estratégias eficazes para coibir o contrabando de combustível, um problema que não só afeta a economia nacional, mas também a segurança das comunidades locais.
As autoridades estão determinadas a agir contra esse fenômeno, reafirmando o compromisso de proteger os interesses do país e melhorar a qualidade de vida da população na Lunda-Norte.