O Serviço de Investigação Criminal (SIC) prendeu um dos maiores sequestradores de contas em redes sociais em Angola, responsável por um esquema de burla que lesou várias vítimas em milhões de kwanzas. O detido liderava uma rede criminosa que atuava em várias províncias, utilizando contas bancárias de terceiros para movimentar o dinheiro obtido de forma ilícita.
O burlão, que residia na província de Cabinda, recrutava pessoas para se passarem por funcionários de empresas como UNITEL, ENDE, BAI e BFA, com o intuito de obter acesso ilegal a contas do WhatsApp e Multicaixa Express das vítimas. Além disso, o grupo tinha acesso a dados confidenciais, como informações bancárias e imagens íntimas, que eram usados para chantagem e extorsão.
Segundo o porta-voz do SIC, superintendente-chefe Manuel Halaiwa, nos últimos tempos, houve um aumento significativo no sequestro de contas e na clonagem de chips de telefone, o que levou à necessidade de bloquear mais de 500 números de burladores. O SIC recomenda que os cidadãos não compartilhem códigos de verificação e estejam atentos a chamadas suspeitas para evitar cair nesses esquemas.