
Desde 2020, os preços nos setores da saúde e alimentação em Angola subiram 120,9% e 112%, respetivamente, segundo dados do INE. A alta de custos reflete o impacto da desvalorização do Kwanza e a dependência de importações, especialmente no setor da saúde, que sofre com o aumento de medicamentos e consultas privadas.
Com um terço da população em pobreza extrema, a má alimentação agrava a vulnerabilidade a doenças, pressionando o sistema público de saúde. Especialistas defendem maior fiscalização e investimentos na indústria farmacêutica para reduzir os custos e equilibrar os serviços.