Em cidades como Joanesburgo e Lagos, o tráfico de mulheres e crianças é uma prática cada vez mais recorrente, alimentada pela falta de fiscalização e políticas de proteção insuficientes. Já em Serra Leoa, a situação é agravada pela exploração de menores, muitas vezes levados para além das fronteiras nacionais para fins de abuso sexual e trabalhos forçados.
Especialistas em direitos humanos alertam para a necessidade urgente de ações coordenadas entre governos africanos e a comunidade internacional para combater estas redes criminosas e garantir proteção às vítimas. “Estamos a lidar com uma questão que destrói vidas e ameaça o futuro de toda uma geração”, afirmam os ativistas, pedindo a criação de programas de apoio psicológico e de reintegração para os sobreviventes, que muitas vezes continuam a sofrer em silêncio, sem acesso a justiça ou reabilitação.