O líder norte-coreano, Kim Jong-un, implementou recentemente medidas rigorosas que proíbem o consumo de cachorro-quente e penalizam casais que buscam o divórcio, conforme reportado pelo jornal britânico “The Sun”.
Kim Jong-un considera o cachorro-quente um símbolo da “cultura ocidental decadente” e, portanto, um ato de traição ao regime norte-coreano. A venda ou consumo deste alimento pode resultar em detenção e envio a campos de trabalho forçado, locais destinados a “inimigos do Estado”. Além disso, pratos como o *budae-jjigae*, uma iguaria coreano-americana que inclui salsichas e spam, também foram banidos. Este prato, originado após a Guerra da Coreia, tornou-se popular nos últimos anos, mas agora é alvo das restrições do regime.
Em uma tentativa de reforçar os valores tradicionais e combater comportamentos considerados “antissocialistas”, o regime decretou que casais que finalizam o divórcio podem enfrentar até seis meses de trabalhos forçados. Anteriormente, apenas o cônjuge que iniciava o processo era punido; agora, ambos são responsabilizados. Mulheres divorciadas podem enfrentar sentenças ainda mais severas, refletindo uma postura rígida em relação ao papel da família na sociedade norte-coreana.
Estas medidas fazem parte de uma campanha mais ampla do regime para suprimir influências estrangeiras e reforçar a ideologia socialista. Desde a pandemia de COVID-19, a Coreia do Norte tem enfrentado desafios econômicos significativos, levando a um aumento nos casos de divórcio. O governo respondeu com políticas mais duras para manter a coesão social durante tempos de dificuldade.
A comunidade internacional observa com preocupação essas restrições, que intensificam o isolamento cultural e a repressão dos direitos individuais na Coreia do Norte.