O sociólogo Pedro Tati afirmou que o recente surto de cólera em Angola evidencia as fragilidades do sistema de saúde do país, sobretudo a falta de acesso da população a serviços sociais básicos. Segundo Tati, o problema vai além da medicina, configurando-se como uma questão social que atinge, principalmente, as camadas mais vulneráveis da sociedade, sem acesso a unidades sanitárias de qualidade.
Desde o início do surto, em 7 de janeiro de 2025, quando o Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso em Luanda, foram registados 119 casos, resultando em 12 óbitos. Para o sociólogo, esses números são um alerta sobre a persistente desigualdade social em Angola.