
Manuel Pereira da Silva, reconduzido esta semana como presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), garantiu que a instituição continuará a trabalhar para assegurar eleições livres, justas e transparentes. A declaração foi feita logo após a sua tomada de posse na Assembleia Nacional, onde assumiu um novo mandato de cinco anos à frente do órgão responsável pela organização dos processos eleitorais no país.
No seu discurso, “Manico”, como é amplamente conhecido, reforçou o compromisso da CNE com a imparcialidade e o respeito pelos princípios estabelecidos na Constituição, na lei e nas normas internacionais. “Vamos continuar a garantir que os processos eleitorais reflitam fielmente a vontade do povo angolano”, afirmou.
Durante uma cerimónia realizada na sede da CNE, no bairro dos Coqueiros, em Luanda, o responsável destacou que já se iniciam os preparativos para as próximas eleições gerais, previstas para 2027. Segundo o presidente, o trabalho da CNE será centrado na organização meticulosa e no reforço da confiança pública no sistema eleitoral.
“Temos a missão constitucional de garantir que, em 2027, os cidadãos possam exercer o seu direito de voto com segurança, liberdade e plena consciência”, sublinhou.
Entre os desafios para o novo ciclo, Manico mencionou a necessidade de melhorar a logística eleitoral, apostar na formação dos quadros e reforçar os mecanismos de fiscalização e participação da sociedade civil, elementos fundamentais para a credibilidade do processo.
A Comissão Nacional Eleitoral é o órgão independente que organiza, executa e supervisiona as eleições em Angola. A sua atuação é frequentemente observada tanto por partidos políticos como por instituições nacionais e internacionais, dado o seu papel central na consolidação da democracia no país.
Com o novo mandato, espera-se que a CNE contribua para um ambiente político mais estável, transparente e inclusivo, tendo como referência o sufrágio universal, directo, secreto e periódico.