Coligação Eleitoral (CASA-CE) está avaliando a possibilidade de se transformar em um partido político com vistas às eleições de 2027. A decisão será discutida em uma Conferência de Quadros, programada para o final deste mês, onde a transformação da coligação será um dos principais tópicos de debate.
O dirigente da coligação, Fernandes, ressaltou que qualquer mudança na estrutura da CASA-CE precisará da aprovação prévia do colégio presidencial e, subsequentemente, dos quadros da organização. Essa análise surge em um contexto onde dirigentes e membros têm pressionado por uma transformação, buscando evitar as divergências que têm permeado as interações entre os partidos que integram a coligação desde sua fundação em 2012.
A CASA-CE é composta por diversas organizações, incluindo o Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), o Partido de Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica (PADDA-AP), o Partido Pacífico Angolano (PPA), o Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA) e o Partido Democrático para o Progresso de Aliança Nacional Angolana (PDP-ANA).
Historicamente, a CASA-CE, sob a liderança de Abel Chivukuvuku em 2012, obteve um desempenho significativo ao eleger 16 deputados, tornando-se a terceira força política no Parlamento. Contudo, o número de representantes caiu para oito em 2017, e nas eleições de 2022, a coligação não conseguiu eleger nenhum membro.
Com a iminente Conferência de Quadros, o futuro da CASA-CE poderá ser redefinido, à medida que os debates sobre sua estrutura e objetivos se intensificam.