
A província de Benguela enfrenta um grave défice de arquitetos nas administrações municipais, segundo o Conselho Provincial da Ordem dos Arquitetos. Das dez administrações, apenas quatro contam com profissionais na área: Lobito, Benguela, Catumbela e Chongoroi.
O coordenador de combate à ilegalidade, Adriano Geraldo, destacou que o ideal seria cada administração dispor de, pelo menos, três arquitetos. No entanto, Catumbela tem dois, Lobito possui uma arquiteta e Chongoroi conta com apenas um arquiteto, que acumula funções como administrador adjunto para a área técnica.
A carência de profissionais qualificados tem comprometido a qualidade dos projetos sociais. “Se um projeto é mal concebido, o edifício também será mal construído. O arquiteto é o médico das cidades”, alertou Geraldo.
Atualmente, a Ordem dos Arquitetos de Benguela possui 65 especialistas legalmente inscritos, mas o número é insuficiente para cobrir as necessidades dos municípios.