
O Banco de Comércio e Indústria (BCI) encontra-se no centro das atenções após ser alvo de uma sanção financeira imposta pelo Banco Nacional de Angola (BNA). A medida foi tomada devido ao incumprimento de normas relacionadas com a prevenção de branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e proliferação de armas de destruição em massa. Apesar da gravidade do assunto, o BCI assegura que as falhas apontadas têm origem em práticas do passado e já estão a ser corrigidas.
Num comunicado emitido esta semana, a administração do banco esclareceu que as irregularidades identificadas pelo regulador referem-se a procedimentos anteriores à privatização da instituição. Desde então, segundo o BCI, está em curso um plano abrangente de reestruturação interna, com foco no fortalecimento das áreas de compliance e governação corporativa.
“O papel fiscalizador do BNA é essencial para a integridade do sistema financeiro nacional”, destaca a nota, sublinhando a postura de colaboração e transparência mantida com o banco central durante todo o processo.
A atual direção do BCI afirma estar empenhada em adaptar a instituição aos padrões regulatórios mais exigentes. Entre as medidas já em andamento estão a reformulação das políticas internas, a implementação de novos sistemas de controlo, investimentos em tecnologia e a realização de ações formativas para os seus quadros.
Essas iniciativas corretivas foram apresentadas ao BNA e aprovadas, estando neste momento em fase de execução. O objetivo, segundo o Conselho de Administração, é assegurar que o banco esteja totalmente alinhado com os normativos legais, tanto em Angola quanto a nível internacional.
O BCI reitera ainda o seu compromisso com os princípios de integridade e responsabilidade, afirmando que continuará a investir no fortalecimento da sua estrutura interna para garantir a confiança de clientes, reguladores e parceiros do setor financeiro.