O Banco Económico, anteriormente conhecido como Banco Espírito Santo Angola (BESA), encontra-se em falência técnica, com o seu encerramento definitivo a ser considerado pelas autoridades angolanas para o final de fevereiro de 2025.
O Banco Nacional de Angola (BNA) está a conduzir uma avaliação independente para decidir o futuro da instituição. A crise é agravada pela relutância dos acionistas em injetar capital adicional e pela indisponibilidade do Estado em oferecer suporte financeiro, deixando o banco numa situação insustentável.
Desde 2021, o banco implementou medidas de reestruturação e recapitalização, como o encerramento de 28 agências, reduzindo o total para 42 balcões, e a demissão de 215 colaboradores. No entanto, essas ações não resultaram em melhorias significativas nas suas contas.
Mesmo após ter arrecadado 60 milhões de dólares em 2023 com a venda da sua sede à Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANPG), os prejuízos persistem, colocando o banco numa situação cada vez mais delicada.
O futuro do Banco Económico parece incerto, com as autoridades e o mercado a aguardar uma decisão final que poderá marcar o encerramento de uma instituição outrora emblemática no setor financeiro angolano.