O Banco Angolano de Investimentos (BAI) foi considerado por muitos angolanos como o pior banco do país em 2024, devido à burocracia excessiva, falhas no atendimento e dificuldades no acesso aos serviços. As críticas refletem a frustração dos clientes, especialmente dos jovens, que enfrentam grandes obstáculos para abrir contas bancárias na instituição.
Um dos pontos mais criticados é o excesso de documentos exigidos para a abertura de contas. Entre as exigências estão o último recibo de salário e uma declaração de trabalho, requisitos que excluem muitos jovens desempregados, dificultando seu acesso ao sistema financeiro. Em um país onde o desemprego juvenil é elevado, essa barreira é vista como discriminatória e desconectada da realidade socioeconômica de Angola.
Além disso, clientes reclamam de atrasos na resolução de problemas, lentidão nos serviços prestados e constantes falhas nos sistemas eletrônicos, incluindo aplicativos de mobile banking. Essas dificuldades tecnológicas agravam ainda mais a experiência do usuário, tornando operações simples como transferências e pagamentos uma verdadeira dor de cabeça.
A falta de flexibilidade nos processos internos também é alvo de críticas. Muitos clientes afirmam que o banco demonstra pouca disposição para adaptar seus serviços às necessidades da população, mantendo práticas burocráticas e ultrapassadas.
Especialistas financeiros sugerem que o BAI precisa reformular suas políticas de atendimento, reduzir a burocracia e adotar soluções mais inclusivas, principalmente para jovens que buscam iniciar sua vida financeira. Caso contrário, a instituição continuará a perder credibilidade e competitividade no mercado angolano.
Enquanto o banco não implementa mudanças significativas, a insatisfação dos clientes continua a crescer, consolidando o BAI como o banco mais criticado de Angola em 2024.