Um cidadão de 54 anos está sendo acusado de violar sua própria neta, uma menina de apenas 10 anos, em um caso que remonta a cinco anos de sofrimento. Segundo a mãe da criança, Juliana Tanda, o agressor é seu padrasto e vive com a família há oito anos. As violações, confirmadas por testes laboratoriais, começaram quando a menina tinha apenas cinco anos.
Juliana, mãe de duas filhas de um relacionamento anterior, relatou que decidiu deixar a menor aos cuidados dos avós em um momento de necessidade. Quando a menina começou a apresentar sintomas de doença frequente, foram ao hospital e descobriram que ela estava sofrendo agressões sexuais.
“Perguntei se alguém a teria abusado, mas ela sempre negou. Tentamos tratamentos caseiros para ajudá-la, mas sem sucesso”, desabafou a mãe, visivelmente consternada.
O acusado, agora detido, supostamente se aproveitava da ausência da esposa para cometer os abusos. A menina só conseguiu denunciar os crimes agora, aos 10 anos. O acusado nega as acusações e afirma ser vítima de calúnias por parte da enteada, que não aprova seu relacionamento com sua mãe.
Emanuel Capita, oficial de comunicação do SIC Luanda, informou que o avô foi detido com base nos resultados dos exames realizados na criança. “Trabalhamos arduamente nesse caso. A menina foi submetida a um exame pericial e foram encontrados indícios claros de abuso”, afirmou.
Esta situação triste destaca não apenas a gravidade dos abusos sexuais em nossa sociedade, mas também a coragem necessária para expor tais crimes e buscar justiça.