O jornalista e escritor Artur Queiroz criticou duramente o Presidente João Lourenço, acusando-o de ter lutado não pela liberdade do povo angolano, mas sim pelo seu enriquecimento pessoal. Em um texto contundente, Queiroz afirma que Lourenço se tornou um “ricaço” rapidamente, aproveitando-se do MPLA, partido que, segundo ele, está sendo destruído por uma “clique predadora”.
Queiroz alerta que, após 2027, João Lourenço pretende liderar uma “comissão liquidatária” do MPLA, desviando o património do partido para amigos e sócios. O jornalista descreve a situação como um “crime hediondo contra o povo angolano”, acusando o Presidente de ter alterado os estatutos do partido para benefício próprio.
Além disso, o autor critica duramente o estado atual do jornalismo angolano, acusando-o de operar como uma “associação de malfeitores” e denunciando práticas de falsificação e conivência com o poder. No cenário internacional, Queiroz também tece críticas à OTAN e ao Ocidente, afirmando que Angola está alinhada a uma “cruzada” contra a Rússia, motivada apenas por interesses financeiros.
O texto de Artur Queiroz é uma denúncia severa contra o que ele considera a corrupção, traição ao MPLA e ao povo angolano, alertando para um futuro incerto caso a situação não seja enfrentada com urgência.