António Venâncio, pré-candidato à liderança do MPLA, abordou os equívocos em torno do processo de candidatura à presidência do partido, esclarecendo várias questões que surgiram após recentes declarações de João Lourenço. Segundo Venâncio, a convocação para eleições internas no MPLA é competência do Comité Central, não do presidente do partido, como preveem os estatutos.
Venâncio ressaltou que, constitucionalmente, todos os cidadãos têm o direito de eleger e serem eleitos, e no MPLA não é diferente. Ele afirmou que a decisão de se candidatar é pessoal e não depende de autorização do presidente do partido, cabendo ao militante iniciar sua candidatura com o apoio de seus camaradas.
Além disso, Venâncio destacou que o processo eleitoral dentro do MPLA é democrático e regulado pelos estatutos, com a apresentação formal de candidaturas a cargo da Sub-comissão de Candidaturas. O pré-candidato pode começar a organizar seu processo antes da convocação do congresso de 2026.
Por fim, reafirmou que a campanha eleitoral interna começa 15 dias após a validação das candidaturas, com um período de 45 dias antes do congresso. O presidente cessante não tem influência no resultado final, que é determinado pelos delegados ao Congresso.
Venâncio concluiu desejando sucesso aos outros pré-candidatos, enfatizando a importância da democratização interna no MPLA.