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O Governo angolano deixará de emitir licenças para importação de coxas e miudezas de frango a partir de 31 de julho, com a proibição entrando em vigor em agosto. A decisão inclui também a restrição de importação de rabinho, cabeça de bovino e pescoço de porco.
A medida, segundo o Ministério da Agricultura e Florestas, visa impulsionar a produção nacional, já que o país possui capacidade para suprir a demanda interna.
Populares consideram a decisão positiva, mas temem um possível aumento de preços. Já os produtores de carne de frango garantem que Angola pode sustentar o mercado.
José Severino, presidente da Associação Industrial de Angola (AIA), alertou que o Governo deve garantir apoio aos produtores nacionais para evitar escassez. Ele defende a taxação elevada das importações em vez da proibição total.