
Angola apresentou, na sede das Nações Unidas, os avanços significativos que tem registado no setor da saúde, com destaque para a redução expressiva na taxa de mortalidade neonatal, que passou de 24 para 16 por mil nados-vivos entre 2016 e 2024.
A intervenção foi feita pela secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça, durante o debate geral da 58.ª Sessão da Comissão sobre População e Desenvolvimento, que decorre entre os dias 7 e 11 de abril, em Nova Iorque. O encontro tem como foco o tema: “Garantir vidas saudáveis e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.”
Segundo Esmeralda Mendonça, os dados positivos também se estendem à mortalidade materna, que registou uma diminuição de cerca de 29% no mesmo período. O resultado é atribuído à melhoria do acesso aos serviços de saúde materno-infantil, ao fortalecimento dos programas de vacinação e à expansão dos cuidados de saúde sexual e reprodutiva.
A governante sublinhou ainda que a estrutura populacional de Angola — onde cerca de 66% dos cidadãos têm menos de 25 anos — representa tanto um enorme potencial quanto desafios relevantes. Neste contexto, reforçou o compromisso do Executivo em transformar essa realidade através de investimentos consistentes em setores-chave como educação, saúde, criação de emprego e empoderamento dos jovens e das mulheres.
A participação de Angola nesta sessão das Nações Unidas reafirma a sua intenção de alinhar políticas nacionais aos objetivos de desenvolvimento sustentável, com enfoque na promoção da dignidade humana e da justiça social para todos os segmentos da população.